Vou inventar um nome até ao fim da rua, até entrar no café onde estás, com os olhos lá fora e o vidro sem significar nada.
Qual a diferença entre a minha cara desconhecida e umaque já não queres ouvir? Devo ter que dizer algo, mas quase tenho a certeza que estetás farto que te interrompam o processo de observares bem os traços imperfeitos. São precisamente esses que se exasperam quando girtam
-não sei porque fiz isto
ou muito menos gostam de não encontrar problemas. Pelo contrário, torturam-te, oprimem-te, até mostrarem o pior, mas não para que faças algo dele.
É para que faças música que mude uma vida ou quebre uma rua ao meio. Para que digas muito pouco até nunca mais se poder esquecer , por agora sermos assim, pensarmos assim.
Agora quando me vêem e perguntam e eu disser
-eu sei como sou
já estou a contar com isso.
É para que chores pela primeira vez a sério, quando quiseres rir e rir quando todos esperam que se chore
-como num funeral
e abandones a justificação, porque só passas a ver vultos e a ouvires pessoas ao longe.