fico com medo de pensar que é melhor deixar o mal acontecer, para não nos esquecermos do que somos capazes.
digo isto porque não fui exterminada – assim confirmando que não sei o que é ser responsável por tudo quanto acontece, em todo o lado, com cada ser humano.
e, inevitavelmente, lembro-me do “sangue dos outros”: as marés que o silêncio provoca.
o inferno – assim como o céu-, está visto, existem na terra.
(O Botão de Nácar, 2015)
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